OCUPACIONES Y LUCHAS POR EL DERECHO A LA VIVIENDA EN FEIRA DE SANTANA:
LA PERSPECTIVA DE LOS INVISIBILIZADOS
DOI:
https://doi.org/10.59776/2526-3889.2025.5990Palabras clave:
Feira de Santana, Ocupaciones, Lucha, ViviendaResumen
El objetivo de este artículo es comprender la producción de la ciudad de Feira de Santana, desde la perspectiva de las ocupaciones que han tenido lugar en ella, con el fin de visibilizar la historia de sujetos y grupos que, organizados o no, hicieron de la lucha por la vivienda una parte concreta de su historia. Basado en estudios cualitativos y enfocado en la trayectoria de vida de los sujetos, la metodología se centró en: investigaciones bibliográficas sobre las luchas por la vivienda en Brasil y la ocupación; investigaciones documentales en periódicos antiguos, leyes, planes, programas municipales y bases de datos del IBGE; entrevistas semiestructuradas con 50 residentes de 33 ocupaciones, 3 investigadores y 2 memorialistas; y observaciones asistemáticas, con conversaciones informales, recorridos urbanos y recursos etnográficos. Se concluye que la ocupación de tierras urbanas, en Brasil, es una de las grandes marcas de los pobres en la lucha por existir y vivir en la ciudad, lo cual choca con los intereses de las clases dominantes, que controlan el acceso a la tierra. Las contradicciones de la sociedad capitalista se estructuran en la desigualdad social, que se une a la valorización de la tierra, e imposibilitan a los pobres tener derecho a la vivienda. Y Feira de Santana, como recorte de este contexto, ya sea en el centro o en la periferia, contiene las marcas de las numerosas formas de ocupaciones y revela los dramas, pero también las estrategias de producción de la ciudad desde la perspectiva de los subalternos
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