Implicaciones de las transformaciones en el uso y cobertura de la tierra en la gestión hídrica de la cuenca hidrográfica del río Araguaia
DOI:
https://doi.org/10.33237/2236-255X.2025.6459Palabras clave:
Río Araguaia, Conversión de Vegetación Nativa, Mapeo, MapBiomasResumen
Este estudio investiga las transformaciones en el uso y la cobertura de la tierra en la cuenca del Río Araguaia entre 1985 y 2022, destacando las presiones resultantes de la expansión agrícola en las subcuencas. Utilizando datos de MapBiomas, el estudio ofrece un análisis detallado de los cambios ambientales a lo largo de casi cuatro décadas, reflejando la intensificación de actividades humanas como la agricultura, la ganadería y la urbanización. El análisis reveló una reducción significativa en la cobertura de vegetación natural, con una disminución del 44.21% en la Formación Forestal, 41.53% en la Formación de Sabana y 34.74% en la Formación de Pastizales. Estas transformaciones demuestran un cambio hacia una agricultura intensificada, con un aumento significativo en el cultivo de soja y otros cultivos temporales en áreas previamente no cultivadas. Entre las subcuencas, la subcuenca del Río das Mortes se destaca por tener la mayor tasa de conversión de área. Aun después de 26 años desde la promulgación de la Ley del Agua, la cuenca del Río Araguaia aún carece de comités que cubran todo su territorio. Actualmente, solo hay siete comités de cuenca, cubriendo solo el 39.47% del área total de la cuenca. Entre las 40 subcuencas, 23 aún no tienen un comité de cuenca establecido. Esta brecha en la gestión de los recursos hídricos subraya la necesidad urgente de políticas públicas efectivas para la conservación y el uso sostenible de la cuenca.
Descargas
Citas
ALBERNAZ, C. Araguaia, caminho de pura beleza: ocupação econômica. Safra, [S. l.], v. 44, p. 01- 31, 2003.
ANA - Agência Nacional de Águas. Atlas Irrigação 2021: Uso da Água na Agricultura Irrigada 2. Ed. Brasília - DF: ANA. 2021.
ANA - Agência Nacional de Águas. Conjuntura dos recursos hídricos no brasil: regiões hidrográficas brasileiras. Edição Especial. Brasília - DF: ANA. 2015. Disponível em: https://www.ana.gov.br/acoesadministrativas/cdoc/CatalogoPublicacoes_2015.asp, acessado em fev. de 2024.
AQUINO, S.; LATRUBESSE, E. M.; SOUZA FILHO, E. E. Caracterização hidrológica e geomorfológica dos afluentes da Bacia do Rio Araguaia. Revista Brasileira de Geomorfologia, [S. l.], v. 10, n. 01, p. 43-54, 2009.
ASSIS, P.; FARIA, K. M. S.; BAYER, M. Unidades de Conservação e sua efetividade na proteção dos recursos hídricos na Bacia do Rio Araguaia. Sociedade & Natureza, [S. l.], v. 34, n. 01, p. 01-13, 2021.
BAYER, M. Diagnóstico dos processos de erosão/assoreamento na planície aluvial do rio Araguaia: entre Barra do Garças e Cocalinho. 2002. 138 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Instituto de Estudos Sócio Ambientais, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2002.
BAYER, M. Dinâmica do transporte, composição e estratigrafia dos sedimentos da planície aluvial do Rio Araguaia. 2010. 104 f. Tese (Doutorado em Ciências Ambientais) - Instituto de Estudos Sócio Ambientais, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2010.
BAYER, M.; ASSIS, P. C.; SUIZU, T. M.; GOMES, M. C. Mudança no uso e cobertura da terra na bacia hidrográfica do rio Araguaia e seus reflexos nos recursos hídricos, o trecho médio do rio Araguaia em Goiás. Revista Confins, [S. l.], n. 48, p. 01-14, 2020.
BAYER, M.; ZANCOPÉ, M. H. C. Ambientes sedimentares da planície aluvial do rio Araguaia. Revista Brasileira de Geomorfologia, São Paulo, v. 15, n. 02, p. 203-220, 2014.
BRASIL. II Plano Nacional de Desenvolvimento 1975-1979. Rio de Janeiro: Gráfica da FIBGE. 1974. p.15-145. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970- 1979/anexo/ANL6151-74.PDF, acessado em fev. de 2024.
BRASIL. Lei nº. 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm, acessado em fev. de 2024.
BRASIL. Ministério Do Meio Ambiente - MMA. Caderno da Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia Ministério do Meio Ambiente, 2006. Secretaria de Recursos Hídricos. Brasília – DF, 2006.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente - MMA. O Bioma Cerrado. 2019. Disponível em: https://antigo.mma.gov.br/biomas/cerrado.html, acessado em jul. de 2024.
CARNEIRO, G. T. Processo de fragmentação e caracterização dos remanescentes de cerrado: análise ecológica da paisagem da bacia do rio dos Peixes (GO). 2012. 135 f. Tese (Doutorado em Ciências Ambientais) - Instituto de Estudos Sócio Ambientais, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2012.
CASTRO, S. S. Erosão hídrica na alta bacia do rio Araguaia: distribuição, condicionantes, origem e Dinâmica atual. Revista do Departamento de Geografia, São Paulo, v. 17, p. 38-60, 2005.
CHAVEIRO, E. F.; BARREIRA, C. C. M. A. Cartografia de um pensamento de Cerrado. In: PELÁ, M.; CASTILHO, D (Orgs.). Cerrados: perspectivas e olhares, Goiânia: Editora Vieira, 2010. p. 15-33.
COE, M. T.; LATRUBESSE, E. M.; FERREIRA, M. E.; AMSLER, M. L. The effects of deforestation and climate variability on the streamflow of the Araguaia River, Brazil. Biogeochemistry, [S. l.], v. 105, n. 01, p. 119-131, 2011.
DAGOSTA, F. C. P.; PINNA, M. Biogeography of Amazonian fishes: deconstructing river basins as biogeographic units. Neotropical Ichthyology, Maringá, n. 03, v. 15, p. 01-24, 2017.
FARIA, K. M. S. Paisagens fragmentadas e viabilidades de recuperação para a sub-bacia do rio Claro (GO). 2011. 194 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Instituto de Estudos Sócio Ambientais, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2011.
FARIA, K. M. S.; CASTRO, S. S. Uso da terra e sua relação com os remanescentes de cerrado na alta bacia do rio Araguaia (GO, MT e MS). Geografia, Rio Claro, v. 32, n. 03, p. 657-668, 2007.
FARIA, K. M. S.; SANTOS, R. A. Análise espacial da densidade de fragmentos remanescentes e da estrutura da paisagem na sub-bacia do Rio Caiapó - GO. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 10, n. 02, p. 115-127, 2016.
FARIA, K. M. S.; SIQUEIRA, M. N.; CARNEIRO, G. T.; CASTRO, S. S. Análise geoecológica da conservação ambiental das sub‐bacias do Rio Claro (GO) e do Rio Garças (MT). Revista Nordestina de Ecoturismo, Aquidabã, v. 05, n. 01, p.111‐118, 2012.
FOLEY, J. A.; DEFRIES, R.; ASNER, G. P.; BARFORD, C.; BONAN, G.; CARPENTER, S. R.; CHAPIN, F. S.; COE, M. T.; DAILY, G. C.; GIBBS, H. K.; HELKOWSKI, J. H.; HOLLOWAY, T.; HOWARD, E. A.; KUCHARIK, C. J.; MONFREDA, C.; PATZ, J. A.; PRENTICE, I. C.; RAMANKUTTY, N.; SNYDER, P. K. Global consequences of land use. Science, [S. l.], v. 309, n. 5734, p. 570-5744, 2005.
FREITAS, F. A. Fundação Brasil Central. Brasília: Sudeco, 1979.
GOMES, M. C.; SOUZA, A. C. R. C.; BAYER, M.; FARIA, K. M. S. Degradação da vegetação nativa e implicações sobre o regime hidrológico na bacia hidrográfica do rio claro, sub-bacia do rio araguaia (GO). Geociências, São Paulo, v. 41, n. 03, p.559-568, 2022.
INOCÊNCIO, M. E. O PROCEDER e as tramas do poder na territorialização do capital no Cerrado. 2010. 271 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Instituto de Estudos Sócio Ambientais, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2010.
INOCÊNCIO, M. E.; CALAÇA, M. Estado e território no Brasil: reflexões a partir da agricultura no Cerrado. Revista IDeAS, Rio de Janeiro, v. 04, n. 02, p. 271-306, 2010.
IRION, G.; NUNES, G. M.; CUNHA, C. N.; ARRUDA, E. C.; TAMBELINI, M. S.; DIAS, A. P.; MORAIS, J. O.; JUNK, W. J. Araguaia River floodplain: size, age, and mineral composition of a large tropical savanna wetland. Wetlands, [S. l.], v. 36, n. 05, p. 945-956, 2016.
JUNK, W.J.; AN, S.; FINLAYSON, C.M.; GOPAL, B.; KVET, J.; MITCHELL, S. A.; MITSCH, W.J.; ROBARTS, R. D. 2013. Current state of knowledge regarding the world’s wetlands and their future under global climate change: a synthesis. Aquatic Sciences, v. 75, p. 151-167. 2013.
KLINK, C. A.; MACHADO, R. B. A conservação do Cerrado brasileiro. Megadiversidade, Goiânia, v. 01, n. 01, p. 147-155, 2005.
LATRUBESSE, E. M.; AMSLER, M. L.; MORAIS, R. P.; AQUINO, S. The geomorphologic response of a large pristine alluvial river to tremendous deforestation in the South American tropics: The case of the Araguaia River. Geomorphology, [S. l.], v. 113, n. 03-04, p. 239-252, 2009.
LATRUBESSE, E. M.; ARIMA, E.; FERREIRA, M. E.; NOGUEIRA, S. H.; WITTMANN, F.; DIAS, M. S.; DAGOSTA, F. C. P.; BAYER, M. Fostering water resource governance and 82 conservation in the Brazilian Cerrado biome. Conservation Science and Practice, [S. l.], v. 01, n. 09, p. 01-08, 2019.
LININGER, K. B.; LATRUBESSE, E. M. Flooding hydrology and peak discharge attenuation along the middle Araguaia River in central Brazil. Catena, [S. l.], v. 143, p. 90-101, 2016.
LOPES, M. H.; FRANCO, J. L. A.; COSTA, K. S. Expressões da natureza no Parque Nacional do Araguaia: Processos geoecológicos e diversidade da vida. Historia Ambiental Latinoamericana y Caribeña (HALAC). Revista de la Solcha, Anápolis, v. 07, n. 02, p. 65-100, 2017.
MAPBIOMAS. O projeto, 2024. Disponível em: https://brasil.mapbiomas.org/, acessado em jul. de 2024.
MARTINS, P. R.; SANO, E. E.; MARTINS, E. S.; VIEIRA, L. C. G.; SALEMI, L. F.; VASCONCELOS, V.; COUTO JÚNIOR, A. F. Terrain units, land use and land cover, and gross primary productivity of the largest fluvial basin in the Brazilian Amazonia/Cerrado ecotone: the Araguaia River basin. Applied Geography, v. 127, n. 102379, p. 01-10, 2021.
MENDES, A. B. Análise sinérgica da vida útil de um complexo hidrelétrico: caso do Rio Araguaia, Brasil. 2005. 98f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005.
MITSCH, W.J.; GOSSELINK, J.G. Wetlands. 5. edição, 2015.
PIRES, M. O. Programas agrícolas na ocupação do Cerrado. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 03, n. 01 e 02, p. 111-131, 2000.
SANO, E. E.; ROSA, R.; SCARAMUZZA, C. A. M.; ADAMI, M.; BOLFE, E. L.; COUTINHO, A. C.; ESQUERDO, J. C. D. M.; MAURANO, L. E. P.; NARVAES, I. S.; OLIVEIRA FILHO, F. J. B.; SILVA, E. B.; VICTORIA, D. C.; FERREIRA, L. G.; BRITO, J. L. S.; BAYMA, A. P.; OLIVEIRA, G. H.; BAYMA-SILVA, G. Land use dynamics in the Brazilian Cerrado in the period from 2002 to 2013. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 54, p. 01-05, 2019.
SILVA, A. C. M. Participação na gestão dos recursos hídricos como estratégia para uma regulação de interesse público: uma análise dos Comitês de Bacia Hidrográfica a partir da teoria processual administrativa da regulação. Journal of Law and Regulation, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 19-40, 2018.
SILVA, E. B. A dinâmica socioespacial e as mudanças na cobertura e uso da terra no bioma cerrado. 2013. 148 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Instituto de Estudos Sócio Ambientais, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2013.
SILVA, P. R. F. A expansão agrícola no cerrado e seus impactos no ciclo hidrológico: estudo de caso na região do MATOPIBA. 2020. 156 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável) - Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
SIQUEIRA, M. N. Avaliação geoecológica do processo de fragmentação dos remanescentes de cerrado na sub-bacia do rio das Garças (MT). 2012. 136 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Instituto de Estudos Sócio Ambientais, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2012.
STRASSBURG, B. B. N.; BROOKS, T.; FELTRAN-BARBIERI, R.; IRIBARREM, A.; CROUZEILLES, R.; LOYOLA, R.; LATAWIEC, A. E.; OLIVEIRA FILHO, F. J. B.; SCARAMUZZA, C. A. M.; SCARANO, F. R.; SOARES-FILHO, B.; BALMFORD, A. Moment of truth for the Cerrado hotspot. Nature Ecology & Evolution, [S. l.], v. 01, p. 01-03, 2017.
TINER, R. W. Wetland Indicators: A Guide to Wetland Formation, Identification, Delineation, Classification, and Mapping. 2. edição, 2017.
VALENTE, C. R.; LATRUBESSE, E. M.; FERREIRA, L. G.. Relationships among vegetation, geomorphology and hydrology in the Bananal Island tropical wetlands, Araguaia River basin, Central Brazil. Journal Of South American Earth Sciences, [S. l.], v. 46, p. 150-160, 2013.
ZANCOPÉ, M. H. C.; GONÇALVES P.E.; BAYER, M. Potencial de transferência de sedimentos e suscetibilidade á assoreamento na rede hidrográfica do Alto Rio Araguaia. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 35, n. 1, p. 115-132, 2015.
ZEDLER, J. B.; KERCHER, S. Wetland resources: status, trends, ecosystem services, and restorability. Annual Review of Environment and Resources, [S. l.], v. 30, p. 39-74, 2005.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Geotemas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que envían sus manuscritos a Geotemas declaran que el trabajo es un artículo original y no ha sido enviado para su publicación, total o parcial, en otra revista científica nacional o internacional o en otro vehículo de circulación. Los autores también declaran que están de acuerdo con la transferencia de los derechos de autor del artículo referido a la revista Geotemas (Universidad del Estado de Rio Grande do Norte), permitiendo publicaciones posteriores, siempre y cuando la fuente de su publicación esté asegurada. Finalmente, asumen la responsabilidad pública del artículo, conscientes de que cualquier cargo que surja de un reclamo de terceros con respecto a la autoría del trabajo puede aplicarse a ellos.