Quality Of Life In Francisco Sá (Minas Gerais/Brasil): Geographical Analysis Based On Basic Sanitation Indicators
DOI:
https://doi.org/10.33237/2236-255X.2025.6833Keywords:
Quality of life, Basic Sanitation, Francisco SáAbstract
The objective of this work is to analyze the quality of life in the municipality of Francisco Sá based on basic sanitation indicators. To this end, the following methodology was used analysis of secondary data collected from the Demographic Census of the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), 2022 (last census carried out), and discussion and tabulation of the results. It is considered that the precariousness of sanitation and, mainly, of the sewage service has severe implications for the health and quality of life of the population. In Francisco Sá, there is an inequality in the provision of basic sanitation services related to the household situation (urban area and rural area). Since its rurais area has a lower availability of sanitation services and inadequate infrastructure, of the 1,983 (24.8%) households that are not connected to the general distribution network, almost all are in rural areas and mainly use deep or artesian wells, with 1,600 households (80.7%). Regarding sewage collection through the general network, the urban service rate is 84.91%, and all waste is treated. In rural areas, however, households do not have access to an adequate sewage network, relying mainly on rudimentary septic tanks or holes, which contribute to the contamination of the area and the water table, facilitating the transmission of various diseases and affecting the quality of life of the population. Furthermore, garbage collection does not cover the entire population, which is why many households are forced to dispose of waste irregularly.
Downloads
References
ALMEIDA, L. S.; COTA, A. L. S.; RODRIGUES, D. F. Saneamento, arboviroses e determinantes ambientais: impactos na saúde urbana. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 25, n. 10, p. 3857-3868, 2020.
ALMEIDA, S. B. S.; OLIVEIRA, P. de J.; SOUZA, A. M. N. de; SOUZA, I. L. L. de. A relação entre a falta de saneamento básico, o aumento das doenças infecciosas e dos gastos públicos: revisão sistemática de literatura. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 7, n. 2, p. 1-16, 2024.
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS E SANEAMENTO BÁSICO (ANA). Qualidade ambiental, 2015. Disponível em: http://www.ana.gov.br Acesso em: 29 jan. 2025.
APOITIA, L. F. M. Caracterização preliminar do quimismo das águas subterrâneas em Cuiabá – MT. 2003. 130 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2003.
BRASIL. Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. Diário Oficial da União, Brasília, 5 jan. 2007.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 888, de 4 de maio de 2021. Altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação GM/MS nº 5, de 28 de setembro de 2017. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-gm/ms-n-888-de-4-de-maio-de-2021-318461562. Acesso em: 29 jan. 2025.
BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Diário Oficial da União, Brasília, 2 ago. 2010. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. Acesso em: 28 jan. 2025.
COSTA JÚNIOR, G. R.; TONELLO, L.; REZENDE, R. L. de; RIBEIRO, J. C.; MIRANDA, E. F. de. Qualidade de vida, estilo de vida e saúde: um artigo de revisão. Revista Amazônia, v. 1, n. 1, p. 33-40, 2013. Disponível em: http://ojs.unirg.edu.br/index.php/2/article/view/393. Acesso em: 30 jan. 2025.
DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA DO SUS (DATASUS). Indicadores e dados básicos de saúde por municípios. 2024. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/nrbr.def. Acesso em: 19 mar. 2025.
DEBONI, L.; PINHEIRO, D. K. Estudo sobre a destinação do lixo na zona rural de Cruz Alta/RS - Passo dos Alemães. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, Santa Maria, v. 1, n. 1, p. 13-21, out./dez. 2010. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reget/article/view/228 Acesso em: 29 jan. 2025.
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2004.
FIGUEIREDO, V. S. O saneamento ambiental e a qualidade da água ofertada à população da cidade de Romaria-MG. 2021. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/31500. Acesso em: 19 mar. 2025.
FILHO, D. R. S.; MARTINS, F. F.; RODRIGUES, S. G.; PELÁ, M. C. H. Análise dos indicadores de saneamento básico e seus impactos sobre a saúde pública e coletiva em Aparecida de Goiânia, Goiás. Brazilian Journal of Health Review, v. 5, n. 2, p. 5407-5427, 2022.
FREIRE, M. Diálogo entre a educação e a natureza. In: SCHWARTZ, G. M. (Org.). Aventuras na natureza: consolidando significados. Jundiaí: Fontoura, 2006. p. 169-182.
HAMMOUTI, N. D. Diários etnográficos profanos na pesquisa educacional. Revista Europa de Etnografia de la Educación, v. 1, n. 2, p. 9-20, set./dez. 2010.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo Demográfico 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2022. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/censo-demografico/demografico-2022/universo-caracteristicas-dos-domicilios Acesso em: 25 jan. 2025.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Cidades. Rio de Janeiro: IBGE, 2025. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/. Acesso em: 24 jan. 2025.
INSTITUTO TRATA BRASIL. Ociosidade das redes de esgoto. Relatório completo. 2015. Disponível em: http://www.tratabrasil.org.br/datafiles/estudos/ociosidade/relatorio-completo.pdf Acesso em: 29 jan. 2025.
JUNIOR, E. F. O.; FREIRE, R. S. Os impactos ambientais decorrentes da produção de resíduos sólidos urbanos e seus riscos à saúde humana. Revista da Faculdade José Augusto Vieira, Lagarto, v. 6, n. 8, p. 1285-1983, set./dez. 2013.
MOURA, L. A. A. Qualidade e gestão ambiental. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2002.
NEIMAN, Z.; RABINOVICI, A. O cerrado como instrumento para a educação ambiental em atividades de ecoturismo. In: NEIMAN, Z. (Org.). Meio ambiente, educação e ecoturismo. Barueri: Manole, 2002.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Indicadores para o estabelecimento de políticas e tomada de decisão em saúde ambiental. Genebra: OMS, 1998.
PAIVA, R. F. P. S.; SOUZA, M. F. P. Associação entre condições socioeconômicas, sanitárias e de atenção básica e a morbidade hospitalar por doenças de veiculação hídrica no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 34, n. 1, p. 1-11, 2018.
PEREIRA, E.; TEIXEIRA, C.; SANTOS, A. Qualidade de vida: abordagens, conceitos e avaliação. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 26, n. 2, p. 241-250, jun. 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-55092012000200007. Acesso em: 30 jan. 2025.
PREFEITURA MUNICIPAL DE FRANCISCO SÁ. Plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos (PMGIRS). 2021. Disponível em: https://www.franciscosa.mg.gov.br/2021/06/21/plano-municipal-de-gestao-integrada-de-residuos-solidos-pmgirs/5/ Acesso em: 29 jan. 2025.
QUINTELA, E. J. A. M.; TORMO, E.; BERENGUER, F. Desenvolvimento sustentável passado o século XX: estabelecimento de parâmetros de aplicação. México: Facultad de Bellas Artes de San Carlos, 2015.
RIBEIRO, J. W.; ROOKE, J. M. S. Saneamento básico e sua relação com o meio ambiente e a saúde pública. 2010. 36 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Análise Ambiental) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2010.
SALLA, M. R. Relação entre saneamento básico e saúde pública em Bissau, Guiné-Bissau. Saúde e Sociedade, v. 28, n. 4, p. 284-296, 2019.
SCALIZE, P. S. Reflexão acerca dos critérios que podem contribuir para a disseminação da COVID-19 em comunidades quilombolas rurais do estado de Goiás, Brasil. Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 26, n. 6, p. 1191-1204, 2021.
SOARES, S. R. A.; BERNARDES, R. S.; NETTO, O. de M. C. Relações entre saneamento, saúde pública e meio ambiente: elementos para formulação de um modelo de planejamento em saneamento. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 18, p. 1713-1724, nov./dez. 2002.
SOUZA, M. S. de. Meio ambiente urbano e saneamento básico. Revista Mercator, Fortaleza, v. 8, n. 1, p. 1-15, jan. 2009. Disponível em: http://www.mercator.ufc.br/mercator/article/view/194. Acesso em: 29 jan. 2025.
TEIXEIRA, J. C.; GUILHERMINO, R. L. Análise da associação entre saneamento e saúde nos estados brasileiros, empregando dados secundários do banco de dados Indicadores e Dados Básicos para a Saúde 2003 – IDB 2003. Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 11, n. 3, p. 277-281, jul./set. 2006.
TITO DA SILVEIRA, G. História do Brejo das Almas. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1978.
TUNDISI, J. G. Água no século XXI: enfrentando a escassez. São Carlos: Rima, 2005.
WOLF, J. Effectiveness of interventions to improve drinking water, sanitation, and handwashing with soap on risk of diarrhoeal disease in children in low-income and middle-income settings: a systematic review and meta-analysis. The Lancet, v. 400, n. 10345, p. 48-59, 2022.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Journal Geotemas

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who submit their manuscripts to Geotemas declare that the work is an original article and has not been submitted for publication, in full or in part, in another national or international scientific journal or in another circulation vehicle. The authors also declare that they agree with the transfer of the copyright of the referred article to the magazine Geotemas (University of the State of Rio Grande do Norte), allowing for later publications, as long as the source of its publication is assured. Finally, they assume public responsibility for the article, being aware that any charges arising from a claim by third parties regarding the authorship of the work may apply to them.