From the historical process to recent transformations in the Arari city - Maranhão state

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33237/2236-255X.2022.4053

Keywords:

Colonization, Modernization, Socio-spatial Inequality, Small Cities

Abstract

The present work aims to understand the urban space of the municipality of Arari, located in the northern portion of the Maranhão state, verifying from historical processes of settlement to the most recent situations of occupation and urban sprawl. The article starts from the perspective of the small cities, whose population redistribution caused urban swelling. The research methodology is the qualitative approach, with procedures inherent to the case study. The results contemplated a formation of the urban nucleus for colonization mode, intensifying the growth of the city as the industrialization and modernization processes promoted changes in the spatial dynamics. The departure from the countryside, mainly, from the 1980s, boosted the disorderly expansion of the city, which in the last 20 years being directly related to the increase in the price of lots in the most central parts, real estate speculation and extreme difficulty in accessing land by the low-income population. The little government action, it has potentiated the dwellings in risk areas, in conditions of environmental, economic and social vulnerability.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Willian Carboni Viana, Instituto Histórico e Geográfico de Arari (IHGA)

Doutor em Geografia (Geografia Humana) pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (Portugal). Mestre em Arqueologia pelo Instituto Politécnico de Tomar - IPT/Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro - UTAD, no âmbito do Programa Europeu Erasmus Mundus. Especialista em Docência no Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís (FESL). Licenciado e Bacharel em Geografia pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Atua nas áreas de Geografia Econômica, Social e Cultural, Arqueologia da Paisagem e Educação Patrimonial. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Arari (IHGA).

References

ANDRADE, M. P. Os gaúchos descobrem o Brasil: os pequenos produtores agrícolas do sertão maranhense frente à implantação de projetos agropecuários. São Luís: Editora Cáritas Brasileira, 1984.

ARARI NA WEB. Alagamentos no município de Arari. Disponível em: <https://www.instagram.com/arari_na_web/>. Acesso em: 20 de dez. de 2021.

ARENZ, K. Missões jesuíta no Maranhão e Grão-Pará. Revista do Instituto Humanitas UNISINOS, ed. 348, 2010, p. 1-2.

BAENINGER, R. Redistribuição espacial da população: caracterização e tendências do caso brasileiro. Santiago do Chile: Documentos Docentes, CELADE/CEPAL, 1996, 42 p.

BARBOSA, Z. M. O global e o regional: a experiência de desenvolvimento no Maranhão contemporâneo. Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional, 2013, p. 113-128.

BATALHA, J. F. Navegadores do rio Mearim e os marítimos do Arari. São Luís: Editora Lithograf, 2002, 71 p.

BERNSTEIN, H. Desenvolvimento e subdesenvolvimento. In: OUTHWAITE, W.; BOTTOMORE, T. (Org.). Dicionário do pensamento social do século XX. (Tradução de Eduardo Alves e Álvaro Cabral). Rio de Janeiro: ZAHAR, 1996, p. 197-201.

BEZERRA, A. Arari: espaço e sociedade. Arari: Instituto Perone, 2014.

CALDEIRA, J. CARVALHO, F. MARCONDES, C. PAULA, S. G. Viagem pela história do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, 365 p.

CARDOSO, A. A conquista do Maranhão e as disputas atlânticas na geopolítica da união ibérica (1596-1626). Revista Brasileira de História, v. 31, n. 61, 2011, p. 317-338.

CODEVASF. Plano de preservação e recuperação das nascentes da bacia do Mearim (MA). Brasília: Companhia do Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba - CODEVASF, 2. ed., 2019, 190 p.

CORRÊA, R. L. As pequenas cidades na confluência do urbano e do rural. São Paulo: Revista GEOUSP - Espaço e Tempo, n. 30, 2011, p. 05-12.

DIAS, F. F.; DANTAS, R. Pequenas cidades no Centro-Oeste Paulista: uma análise sobre Canitar e Águas de Santa Bárbara. Revista Tocantinense de Geografia, v. 10, n. 22, 2021, p. 70-90.

EMBRAPA. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA, 2. ed., 2006, 365 p.

EMBRAPA. Arroz do Maranhão: competitividade e tradição. Brasília: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA, publicação comemorativa aos 40 anos, 2013, 2 p. Disponível em: <https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/83489/1/ folder-arrozdo-maranhao.pdf>. Acesso em: 25 de mai. de 2020.

FERRO, M. A colonização explicada a todos. São Paulo: UNESP Editora, 2017, 190 p.

FREIRE, J. L.; LIMA, J. R.; CAVALCANTI, E. P. Análise de aspectos meteorológicos sobre o Nordeste do Brasil em anos de El Niño e La Niña. Revista Brasileira de Geografia Física, n. 3, 2011, p. 429-444.

GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. RAE - Revista de Administração de Empresas, v. 35, n. 2, 1995, p. 57-63.

GOLFARI, L.; CASER, R. L.; MOURA, V. P. Zoneamento ecológico esquemático para reflorestamento no Brasil: segunda aproximação. Brasília: Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais - IPEF, n. 1, 1978, p. 1-66.

HAESBAERT, R. Des-territorialização e identidade: a rede ‘‘gaúcha’’ no Nordeste. Niterói: EDUFF, 1997, 293 p.

HARVEY, D. A condição pós-moderna. São Paulo: Editora Loyola, 1992.

HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.

HOEFLE, S. W. Colonialismo carbônico na Amazônia? Revista Espaço Aberto, PPGG - UFRJ, v. 3, n. 2, 2013, p. 19-130.

IBGE. Estado do Maranhão: censo demográfico. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 1940, 142 p.

IBGE. Estado do Maranhão: censo demográfico. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 1950, 142 p.

IBGE. Estado do Maranhão: censo demográfico. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 1960, 268 p.

IBGE. Censo demográfico do Maranhão. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 1970, 72 p.

IBGE. Censo demográfico do Maranhão. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 1980, 78 p.

IBGE. Censo demográfico do Maranhão. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 1991, 63 p.

IBGE. Censo demográfico do Maranhão. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2000b, 550 p.

IBGE. Censo demográfico do Maranhão. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2010, 235 p.

IBGE. Mapa de geologia do estado do Maranhão. Escala 1: 1.400.000. Projeção Policônica (DATUM horizontal SIRGAS 2000, DATUM vertical Imbituba). Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 1. ed., 2011A.

IBGE. Mapa de geomorfologia do estado do Maranhão. Escala 1: 1.400.000. Projeção Policônica (DATUM horizontal SIRGAS 2000, DATUM vertical Imbituba). Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 1. ed., 2011B.

IBGE. Mapa de pedologia do estado do Maranhão. Escala 1: 1.400.000. Projeção Policônica (DATUM horizontal SIRGAS 2000, DATUM vertical Imbituba). Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 1. ed., 2011C.

IBGE. Manual técnico de pedologia. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 3. ed., 2015, 430 p. ISBN 978-8524043598.

INMET. Normais climatológicas do Brasil de 1981 a 2010. Disponível em: <http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=clima/normaisClimatologicas>. Acesso em: 20 de dez. de 2021.

JAPIASSÚ, L. A. T.; LINS, R. D. B. As diferentes formas de expansão urbana. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, v. 2, n. 13, 2014, p. 15-25.

KÖPPEN, W. Das geographische System der Klimate. In: KÖPPEN, W.; GEIGER, R. Handbuch der Klimatologie. Berlin: Gebrüder Bornträger. Banda 1 (C), 1936, 1-44.

LOPES, R. Uma região tropical. Rio de Janeiro: Companhia Editora Fon-Fon e Seleta Rio, Coleção São Luís, v. 2, 1970, 199 p.

MACERDO, R. S. A etnopesquisa crítica e multirreferencial nas ciências humanas e na educação. Salvador, EDUFBA, 2. ed., 2004, 297 p.

MARQUES, C. A. Diccionario histórico-geographico da província do Maranhão. Maranhão: Ed. Typ. Frias, 1870, 558 p.

MASSEY, D. Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008, 312 p.

MENDONÇA, F. Dualidade e dicotomia da Geografia Moderna: a especificidade científica e o debate recente no âmbito da Geografia brasileira. Revista Raega – O Espaço Geográfico em Análise, v. 2, 1998, p. 153-165.

MENDONÇA, H. Arari em fotos. Disponível em: <http://www.hiltonmendonca.adv.br>. Acesso em: 10 de jan. de 2022.

MELLO, E. C de. O negócio do Brasil: Portugal, os Países Baixos e o Nordeste, 1641-1669. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, 372 p.

MINGIONI, E. Urbanismo. In: OUTHWAITE, W.; BOTTOMORE, T. (Org). Dicionário do pensamento social do século XX. (Tradução de Eduardo Alves e Álvaro Cabral). Rio de Janeiro: ZAHAR, 1996, p. 782-785.

NIMUENDAJU, K. Mapa etno-histórico do Brasil e regiões adjacentes. Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2017.

PDDA. Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável do Município de Arari. Arari: Lei Municipal número 011/2006, 2006, 80 p.

PDDVM. Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de Vitória do Mearim. Vitória do Mearim: Lei Municipal número 286/2006, 2006, 78 p.

PEDROSA, L. A. C. A luta pela terra no Maranhão. (Dissertação de Mestrado). São Luís: Universidade Federal do Maranhão, 1999, 43 p.

PEREIRA, E. L. Pelos caminhos das águas: um estudo da hidronímia da mesorregião Norte maranhense. São Luís. 2017. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal do Maranhão. São Luís, 2017.

SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Edusp, 4. ed., 2008, 392 p.

SILVA, P. F.; BERNARDELLI, M. L. F. da H. Formação socioespacial e cidades pequenas: um segmento da rede urbana na porção meridional de Mato Grosso do Sul. Revista GEOUSP Espaço e Tempo, v. 23, n. 1, 2019, p. 163-181.

SILVA, F. B.; SANTOS, J. R.; FEITOSA, F. E.; SILVA, Í. D.; ARAÚJO, M. L.; GUTERRES, C. E. Evidências de mudanças climáticas na região de transição Amazônia-Cerrado no estado do Maranhão. Revista Brasileira de Meteorologia, n. 31, 2016, p. 330-336.

SOUZA, E. B.; KAYANO, M. T.; TOTA, J.; PEZZI, L.; FISCH, G.; NOBRE, C. On the influences of the El Niño, La Niña and Atlantic dipole pattern on the Amazonian. Acta Amazônica, n. 30, 2000, p. 205-318.

SUERTEGARAY, D. M. A. Espaço geográfico: interface natureza e sociedade. Revista Geosul, v. 18, n. 35, 2003, p. 43-53.

VALE-MINERADORA. Informações sobre ferrovia Carajás. Disponível em: <http://www.vale.com/brasil/pt/Paginas/default.aspx>. Acesso em: 31 de jan. de 2022.

VIANA, W. C. Rural territories sub-integrated in the globalized agrarian economy: the Curral da Igreja Village, Arari, Maranhão - Brazil. Rev. cient. estud. investig., n. 7(1), 2018, p. 69-91.

VIANA, W. C. O território usado entre manifestações culturais e firmas transnacionais: o caso da territorialidade da monocultura do arroz na região dos Eixos Rodoferroviário – Maranhão (Brasil). Porto. 2021. Tese (Doutorado em Geografia) - Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Porto, 2021.

VIANA, W. C.; SANTOS, J. L. A moenda e o rio: estudo da paisagem cultural do engenho São João em Arari - Maranhão (Brasil). Revista O Ideário Patrimonial, n. 15, 2021, p. 135-152.

Published

2022-08-26

How to Cite

VIANA, Willian Carboni. From the historical process to recent transformations in the Arari city - Maranhão state. Journal Geotemas, Pau dos Ferros, v. 12, p. e02205, 2022. DOI: 10.33237/2236-255X.2022.4053. Disponível em: https://homologacaoperiodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/4053. Acesso em: 7 jul. 2025.

Issue

Section

Articles

Similar Articles

1 2 3 4 5 6 7 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.